A exatamente nove anos o município de Batalha e o Piauí perdiam um de seus maiores políticos que já tiveram, ia ao encontro do pai, um senhor denominado de Antônio Machado Melo, mais conhecido como Machado Melo ou seu Machado como era chamado pela maioria.
Nascido no dia 17 de agosto de 1912, nas terras de São Gonçalo, filho de Anna de Castro Machado Melo - Nanoca e Messias de Andrade Melo, passou sua infância no município onde cresceu e conheceu sua esposa, Dedila Melo (In MEMORIAN) com a qual teve 10 filhos, sendo eles, José Melo, Socorro Melo, Antônio Machado Filho, Ana Lúcia Melo, Clóvis Melo, Amaro Melo, Paulo Melo, Célio Melo, João Messias Melo e Jacqueline Melo, estes lhes deu 18 netos e 8 bisnetos.
Machado Melo foi por vários mandatos prefeito de Batalha, época em que nossa cidade cresceu bastante contradizendo um texto que se intitula “É inegável que o atraso de Batalha esteja ligado aos Melos”, um texto totalmente sem fundamentos pois foi principalmente nos governos “melisticos” que Batalha prosperou. Machado assim como diz Milton Filho foi uma homem em seu tempo e acrescento, um homem que já previa o futuro, um homem de coragem que mesmo com seus 80 anos e com um problema respiratório continuava a fazer atividades de uma pessoa de 50(ou menos), carregava sempre consigo sua devoção a nossa senhora de Fátima e ao nosso Glorioso São Gonçalo.
Foi também representante de nossa cidade no legislativo estadual sendo eleito Deputado Estadual em um mandato que angariou muitos recursos para o desenvolvimento de nossa cidade.
Sua Casa era sempre aberta ao povo, que necessitasse de qualquer tipo de ajuda a qualquer hora ele sempre estava de prontidão para ajudar no que fosse possível. Até os dias de hoje a imagem guardada pelos Batalhenses de Machado, não é uma imagem ruim, com certeza é a imagem de um homem honesto, trabalhador, humilde e corajoso.
Lembro-me que na minha infância todos os dias ia na casa dele tomar sopa, isto pelos idos 1999 – 2001, por ser muito pequeno na época tenho poucas lembranças, mais uma cena marcante foi a que ele disse “Este(se referindo a mim) é o machadim”, uma comparação que trago até hoje e pretendo honrar com ela.
Mas infelizmente no dia 02 de julho de 2010 ele foi ao encontro ao pai, partiu deixando a todos um grande vazio nos corações de seus familiares e batalhenses, mais é com toda a certeza de que ainda hoje ele lá no céu olha para cada um de nós batalhenses, intervindo junto a São Gonçalo nossas bênçãos.
OBS.:Esta é uma pequena parte da Grande homenagem que será feita a este grande homem no ano de 2012 onde se comemorará o seu Centenário no dia 17 de agosto.
Célio Júnior - Admnistrador do Blog
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