Semana santa no interior é sempre uma boa pedida. Em Batalha, então, é sem igual. Sempre aproveito o período da Páscoa para estar perto de familiares e amigos. Na recente semana santa aproveitei para curtir as deliciosas quedas d'água do Xixá, da Cachoeirinha e da Bela Vista (mesmo tendo que pular a cerca). Além disso curti o delicioso caruru da minha casa, que até hoje nunca vi um que se assemelhasse.
Pois bem. Além dos riachos, cachoeiras e das comidas, a semana santa em Batalha teve um outro atrativo que, por sinal, preocupa-me bastante. O assunto presente em todas as rodas são os acordos para as eleições municipais do ano que vem. Claro que tem muita fofoca (para variar), mas também não podemos deixar passar em branco tão importante tema. Seria até interessante discutir sobre isso se a discussão fosse baseada em ideias e projetos de desenvolvimento. Mas, pelo contrário, o que se vê é A, B e C ( e se brincar vai até o Z) querendo ser candidato a prefeito ou a vereador com a única intenção de satisfazer suas vaidades pessoais. Não duvido que já estejam rateando até as cabeças de gado que pastam nas quintas em troca de apoio. Aí vem a pergunta: até quando os políticos de Batalha tratarão os destinos do município dessa forma? Até quando projetos pessoais substituirão projetos coletivos, voltados para a população como um todo? Até quando cada político vai olhar apenas para o seu próprio umbigo? Considero bastante relevante discutir as eleições que se avizinham. Mas, é preciso que a discussão seja pautada em projetos de desenvolvimento, projetos políticos amplos, abrangentes, que alcancem todas as camadas sociais e que abarquem todos os setores do município, como saúde, educação, transporte, infra-estrutra, meio ambiente, cultura etc. O povo tem demonstrado plena insatisfação pelo modo de discutir política calcado no desejo pessoal de assumir cargo A ou B e o município tem mostrado reflexos negativos dessa forma de atuação. Não se suporta mais isso.É necessário fazer um diagnóstico do estado do município e elaborar uma projeção para os anos seguintes. É importante colocar na pauta discussões tão atuais e bastante polêmicas como os cuidados com o meio ambiente, as políticas direcionadas para esse setor, assim como as políticas direcionadas para a saúde, a educação, a cultura etc. Aliás, alguns setores desses há anos andam bastante esquecidos pelas sucessivas administrações batalhenses. Então, no momento em que se começa a instalar a discussão sobre o pleito eleitoral vindouro, é imprescindível que os olhos estejam voltados para todo o povo batalhense, que o bem-estar coletivo e a felicidade do povo sejam colocados em primeiro plano, pois está mais do que na hora de planejar o futuro de Batalha de forma séria e comprometida. E eu sugiro aos políticos altamente interessados nos acordos que façam acordos de trabalho, acordos de propostas para o bem comum, acordos que busquem a satisfação de interesses coletivos, acordos que possam direcionar para um caminho que leve o município para os trilhos do progresso. É salutar que se pense agora em qual ponto se quer chegar, no perfil de município que se deseja e qual trajeto deverá ser percorrido para se atingir o ponto desejado. Talvez, assim, Batalha chegue a experimentar o sabor do progresso, satisfazendo os interesses do povo que tanto anseia por serviços prestados com qualidade e dignidade. O que eu jamais faria era deixar escapar a oportunidade de, revigorado pelos banhos de cachoeira e fortalecido pelo caruru, levantar a voz em prol de uma política com ética, decência, seriedade e comprometimento com os interesses coletivos.
Pois bem. Além dos riachos, cachoeiras e das comidas, a semana santa em Batalha teve um outro atrativo que, por sinal, preocupa-me bastante. O assunto presente em todas as rodas são os acordos para as eleições municipais do ano que vem. Claro que tem muita fofoca (para variar), mas também não podemos deixar passar em branco tão importante tema. Seria até interessante discutir sobre isso se a discussão fosse baseada em ideias e projetos de desenvolvimento. Mas, pelo contrário, o que se vê é A, B e C ( e se brincar vai até o Z) querendo ser candidato a prefeito ou a vereador com a única intenção de satisfazer suas vaidades pessoais. Não duvido que já estejam rateando até as cabeças de gado que pastam nas quintas em troca de apoio. Aí vem a pergunta: até quando os políticos de Batalha tratarão os destinos do município dessa forma? Até quando projetos pessoais substituirão projetos coletivos, voltados para a população como um todo? Até quando cada político vai olhar apenas para o seu próprio umbigo? Considero bastante relevante discutir as eleições que se avizinham. Mas, é preciso que a discussão seja pautada em projetos de desenvolvimento, projetos políticos amplos, abrangentes, que alcancem todas as camadas sociais e que abarquem todos os setores do município, como saúde, educação, transporte, infra-estrutra, meio ambiente, cultura etc. O povo tem demonstrado plena insatisfação pelo modo de discutir política calcado no desejo pessoal de assumir cargo A ou B e o município tem mostrado reflexos negativos dessa forma de atuação. Não se suporta mais isso.É necessário fazer um diagnóstico do estado do município e elaborar uma projeção para os anos seguintes. É importante colocar na pauta discussões tão atuais e bastante polêmicas como os cuidados com o meio ambiente, as políticas direcionadas para esse setor, assim como as políticas direcionadas para a saúde, a educação, a cultura etc. Aliás, alguns setores desses há anos andam bastante esquecidos pelas sucessivas administrações batalhenses. Então, no momento em que se começa a instalar a discussão sobre o pleito eleitoral vindouro, é imprescindível que os olhos estejam voltados para todo o povo batalhense, que o bem-estar coletivo e a felicidade do povo sejam colocados em primeiro plano, pois está mais do que na hora de planejar o futuro de Batalha de forma séria e comprometida. E eu sugiro aos políticos altamente interessados nos acordos que façam acordos de trabalho, acordos de propostas para o bem comum, acordos que busquem a satisfação de interesses coletivos, acordos que possam direcionar para um caminho que leve o município para os trilhos do progresso. É salutar que se pense agora em qual ponto se quer chegar, no perfil de município que se deseja e qual trajeto deverá ser percorrido para se atingir o ponto desejado. Talvez, assim, Batalha chegue a experimentar o sabor do progresso, satisfazendo os interesses do povo que tanto anseia por serviços prestados com qualidade e dignidade. O que eu jamais faria era deixar escapar a oportunidade de, revigorado pelos banhos de cachoeira e fortalecido pelo caruru, levantar a voz em prol de uma política com ética, decência, seriedade e comprometimento com os interesses coletivos.
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Raimundo Dutra
Pedagogo, Psicopedagogo Clínico, Professor Universitário, Mestre em Educação, Doutorando em Educação.
TEXTO EXTRAÍDO DO BLOG PESSOAL DO PROFESSOR
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